“Não aceitamos”. Rui Moreira diz que vai impedir encerramento do túnel do Campo Alegre para Metro do Porto

“Não aceitamos”. Rui Moreira diz que vai impedir encerramento do túnel do Campo Alegre para Metro do Porto
| Porto
Porto Canal

O presidente da Câmara do Porto diz ser “impensável” o encerramento temporário do túnel do Campo Alegre para permitir a construção da nova linha Rubi do Metro do Porto.

“Nós não aceitamos”, declarou Rui Moreira em entrevista exclusiva ao Porto Canal, a ser emitida esta quinta-feira. “O túnel do Campo Alegre é a única via de saída para sul da cidade do Porto. O túnel do Campo Alegre não tem horas de ponta, é uma artéria fundamental”.

 

O autarca portuense deixa ainda um desafio à Metro do Porto. “Alterem o projeto, alterem o método construtivo, cheguem para lá, alterem a estação. Enquanto eu for presidente, enquanto eu poder impedir isso, não vou permitir”, vincou Rui Moreira, antes de criticar o atraso da Linha Rosa, que “já vai em dois anos de atraso”.

Tribunal de Contas dá luz verde à futura linha Rubi

O Tribunal de Contas validou, esta quarta-feira, o projeto da nova linha Rubi, que ligará Santo Ovídio, em Gaia, à Casa da Música. Com a luz verde desta entidade, a Metro do Porto deverá conseguir cumprir a meta estabelecida pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Com um valor global superior a 450 milhões de euros, esta nova linha - que vai fazer nascer uma nova ponte sobre o Douro - é o maior projeto de sempre de uma infraestrutura na cidade do Porto.

O visto do Tribunal de Contas era o que faltava para que a Metro do Porto pudesse avançar com a empreitada, cujo início tinha sido apontado para entre o final de 2023 e janeiro de 2024. Para a consignação da obra, falta agora apenas que o consórcio deposite no Tribunal de Contas os emolumentos referentes ao projeto.

O contrato para a construção da Linha Rubi do Metro do Porto foi assinado com o consórcio Alberto Couto Alves (ACA), FCC Construcción e Contratas y Ventas a 3 de novembro por mais de 379,5 milhões de euros.

A cerimónia de consignação deverá ocorrer já na próxima semana e o arranque das obras em janeiro.

Construção da nova ponte do Metro deverá provocar fortes constrangimentos no Campo Alegre

Os condicionamentos deverão sentir-se no trânsito, num dos principais acessos ao centro da cidade e atualmente já sob congestionamento diário.

O desaparecimento de três parques de estacionamento, utilizados, sobretudo, por alunos e professores do pólo III da Universidade do Porto, composto pelas faculdades de Arquitetura, Ciências e Letras também está a gerar preocupação.

Fonte da reitoria avançou que a Faculdade de Arquitetura será a mais afetada pelas obras, apontadas para o início de 2024. O desaparecimento do parque privativo da instituição, do outro lado da Via Panorâmica, que servirá de estaleiro da obra, deixará toda a comunidade académica sem alternativa para estacionar viaturas privadas.

“A Metro do Porto tem mantido reuniões regulares com a Universidade do Porto para desenvolver o plano de obra, o que implica concessões de parte a parte para diminuir os constrangimentos que vão ser causados", informou a Reitoria ao Porto Canal, que explicou que há terrenos da U.Porto que serão ocupados pela nova linha.

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