Vídeo sexual filmado no Senado torna-se viral e deixa americanos em choque
Porto Canal
O Senado dos Estados Unidos da América ficou este fim-de-semana mergulhado em polémica após a divulgação de um vídeo em que um presumível funcionário deste órgão legislativo é filmado a ter relações sexuais numa das salas do Hart Senate Office Building, um dos edifícios de escritórios para senadores localizado no complexo do Capitólio em Washington. De acordo com o 'The Guardian' trata-se do assessor Aidan Maese-Czeropski, tendo o vídeo sido obtido e divulgado pelo 'Daily Center'.
Apesar de a publicação partilhada ter desfocado o rosto de um dos intervenientes, órgãos como o 'New York Times' identificaram o assessor que trabalha no gabinete de Ben Cardin. O senador emitiu um comunicado pouco depois da divulgação do vídeo onde pode ser lido que "Aidan Maese-Czeropski não faz mais parte do quadro de funcionários do Senado dos Estados Unidos da América."
🇺🇸‼️🚨 A staffer of the Democrat Senator Ben Cardin filmed his gay sex in the Senate Hearing room.
— Lord Bebo (@MyLordBebo) December 15, 2023
The next time there’s a senate hearing, remember it’s a room occasionally used for gay sex. pic.twitter.com/fo6MgpB4dD
Maese-Czeropski reagiu ao episódio através do LinkedIN, sem nunca desementir a sua participação no vídeo em questão.
"Nunca desrespeitaria" o meu local de trabalho, escreveu o visado. No breve texto partilhado nas redes sociais, o agora ex-assessor revela que pondera a possibilidade de entrar pela via judicial a quem diga o contrário. "Embora algumas de minhas ações no passado tenham demonstrado mau julgamento, eu amo o meu trabalho e nunca desrespeitaria o meu local de trabalho. Quaisquer tentativas de caracterizar as minhas ações de outra forma são mentiras", acrescentou.
O episódio está a provocar uma onda de indignação entre os cidadãos americanos, que recordam que esta foi a sala de audiências da comissão do 11 de setembro e o local onde James Comey, ex-diretor do FBI, prestou o seu depoimento sobre Donald Trump. Também aqui Sonia Sotomayor foi escrutinada e nomeada a primeira mulher latina a ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal dos Estados Unidos.