Pelo menos 20 mortos em ataques a campos de refugiados na Faixa de Gaza

Pelo menos 20 mortos em ataques a campos de refugiados na Faixa de Gaza
| Mundo
Porto Canal / Agências

Pelo menos vinte palestinianos morreram nas últimas horas em dois campos de refugiados na Faixa de Gaza, informou a agência de notícias WAFA.

Sete civis foram mortos esta madrugada durante um ataque das forças israelitas ao campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, informou a agência de notícias palestiniana.

O ataque contra casas de civis também deixou vários feridos, incluindo crianças, embora o número exato não seja conhecido.

Pouco antes da meia-noite, um outro ataque matou, no campo de Nuseirat, também no centro da Faixa de Gaza, pelo menos 13 pessoas.

Na ofensiva contra Nuseirat, o exército de Israel bombardeou com caças dois edifícios residenciais e efetuou rusgas em diferentes bairros da cidade.

Ainda segundo a WAFA, um palestiniano de 21 anos foi morto hoje a tiro pelas tropas israelitas na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia ocupada.

Fontes locais disseram à agência que as forças israelitas dispararam indiscriminadamente enquanto efetuavam rusgas.

A 07 de outubro, combatentes do Hamas – desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte daquele território, que está agora a avançar para sul.

A guerra entre Israel e o Hamas, que continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 15.200 mortos, na maioria civis, e mais de 40.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.

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