A mensagem de Luísa Salgueiro após arquivamento de caso na Operação Teia
Porto Canal
Após o arquivamento do caso que tinha Luísa Salgueiro como arguida devido à escolha e nomeação da chefe de gabinete, a presidente da Câmara de Matosinhos utilizou as redes socias para deixar uma mensagem de agradecimento a quem nela confiou e afirma: “Não posso dizer que se fez justiça. Justiça teria sido nunca me envolverem num caso que não era caso nenhum”, pode ler-se.
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“Quero agradecer a todas as pessoas que confiaram em mim durante estes quatro anos e meio em que este processo de arrastou”, escreve a autarca que é também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Luísa Salgueiro não chegou a ser acusada porque o Ministério Público decidiu pelo arquivamento ainda na fase de inquérito. “Aos que conheciam bem os contornos técnicos e jurídicos e desde a primeira hora declararam o absurdo desta suspeição e a todas e a todos que, mesmo não percebendo as questões jurídicas envolvidas, manifestaram a sua confiança em mim e no meu rigoroso respeito da lei”, refere a autarca na publicação.
Desiludida com a situação que levantou suspeitas sobre a sua conduta, Luísa Salgueiro refere: “Não posso dizer que se fez justiça. Justiça teria sido nunca me envolverem num caso que não era caso nenhum. À minha família, que sofreu como eu a violência desta situação, aos meus colaboradores e amigos que sempre estiveram comigo neste longo período, a todas e a todos os matosinhenses que me conhecem e em mim confiam agradeço o apoio que me deram”.
Luísa Salgueiro, eleita pelo PS, foi constituída arguida a 24 de outubro de 2022 por suspeita de ter escolhido a sua anterior chefe de gabinete por nomeação, sem ter procedido à abertura de um concurso público.
Naquela ocasião, a autarca disse que a sua implicação na “Operação Teia” como arguida seria “esclarecida rapidamente", defendendo a legalidade da contratação da anterior chefe de gabinete.
Na publicação na rede social Instagram, a autarca destaca que após o caso segue com mais força. “Uma coisa ganhei com este martírio: a consciência de que milhares de pessoas merecem que continue a dar o meu melhor por Matosinhos e que esperam de mim que continue a defender a nossa comunidade e a contribuir para o progresso da nossa terra”, pode ler-se.
“Obrigada! Seguimos juntos por Matosinhos!”, termina Luísa Salgueiro.