Reprivatização da Efacec “provavelmente vai ter custo elevado”

Reprivatização da Efacec “provavelmente vai ter custo elevado”
| Economia
Porto Canal

O presidente do Conselho de Administração da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, defende que a demora na tomada de decisão quanto ao futuro da Efacec poderá trazer um “custo elevado para o Estado”.

“Veremos como é que este negócio vai acabar, mas provavelmente vai ter um custo muito elevado para o Estado. Se as coisas tivessem sido feitas de outra forma, com outra celeridade, provavelmente poderia ter-se salvaguardado esse tal ‘know-how’, com um investimento muito inferior e encontrando outras soluções”, afirma o presidente da AEP em entrevista publicada esta segunda-feira no jornal Negócios.

Luís Miguel Ribeiro aponta que os melhores trabalhadores foram saindo para outras empresas. “Os postos de trabalho são o tal ‘know-how’ de que eu estava a falar, a tal especialização que ali existia. Só que, entretanto, com esta demora, as pessoas foram saindo, e os melhores recursos foram para outras empresas”, frisa.

O presidente da AEP aponta que a demora na “análise de várias propostas” e o “tempo que demorou a encontrar a solução” acabaria por ser “um dos grandes prejuízos para a Efacec”.

No primeiro dia de novembro era noticiado que o fundo de investimento Mutares finalizava a compra da Efacec ao Estado, que vai reforçar o segmento de engenharia e tecnologia, permitindo que a empresa recupere “uma posição de destaque no mercado”.

“A Mutares concluiu com sucesso a aquisição da Efacec ao Estado português, como parte do processo de reprivatização iniciado no final de 2022”, indicou a empresa, em comunicado.

+ notícias: Economia

Comité Olímpico muito preocupado com redução do apoio ao Desporto

O Comité Olímpico de Portugal (COP) mostrou-se muito preocupado com a redução de 15,5% do financiamento ao desporto, previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2025, apresentada na quinta-feira pelo Governo.

Português que lidera Stellantis vai reformar-se em 2026

O construtor automóvel Stellantis anunciou que o presidente executivo, o português Carlos Tavares, vai sair do grupo e reformar-se em 2026.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.