Vigo ilumina polémico elevador que custou 15 milhões de euros
Porto Canal
As luzes de um polémico elevador em Vigo acenderam-se esta quarta-feira, antes das iluminações natalícias, escreve a imprensa galega.
O elevador Halo, como é chamado, tinha um custo inicial de 7,2 milhões de euros, no entanto, a obra acabaria por custar mais do dobro, cifrando-se nos 15,8 milhões, aponta o jornal La Voz de Galicia.
Houve já várias alterações ao projeto inicial, sendo que a última acrescentou 3,2 milhões de euros ao custo da empreitada. Foi aumentada a capacidade de pessoas nos elevadores para conseguir transportar mais duas, sendo que inicialmente cabiam 15, incluir climatização, entre outras alterações.
Un simple ascensor, convertido nunha estrutura de metal chamada "Halo" en #Vigo, costará o dobre do presuposto inicial de proxecto. Vai xa, polo de agora, en 15'8M€.
— Vigoblog (@Vigoblog) September 18, 2023
Pero vostede siga reíndolle as gracias e ocurrencias fantásticas do goberno municipal.https://t.co/ViEWT8PTQS
O elevador deverá ser inaugurado no final de janeiro, avança o Faro de Vigo citando a autarquia. A estrutura acendeu-se ainda antes das luzes de natal naquela cidade da Galiza, que terá 11,5 milhões de leds, ainda assim menos que os euros despendidos para a construção do Halo.
El encendido del HALO se adelanta a la Navidad:
— Faro de Vigo (@Farodevigo) November 8, 2023
📌 El ascensor, completamente iluminado, luce como nunca en la noche viguesa
🔗 https://t.co/bM7l24aUaShttps://t.co/bM7l24aUaS
A obra está a ser levada a cabo pelas empresas Ferrovial y Oreco, sendo a primeira uma das construtoras que está a desenvolver a extensão do Metro do Porto (construção da Linha Rosa e prolongamento da Amarela), através do consórcio Ferrovial/ACA.
O elevador Halo, cuja obra arrancou em agosto de 2022, terá cerca de 50 metros de altura, passa por cima de uma autoestrada e tem o objetivo de conectar a zona alta da cidade com a zona baixa.
O desenho tem presença portuguesa, com a colaboração do estúdio NOARQ, com sede no Porto, aponta o jornal O Minho, apesar de a autoria estar a cargo da Arenas&Associados, além do estúdio local AM2 Arquitectos.