Boca Juniors vs Fluminense: O regresso ao trono da América do Sul ou o inédito sonho da Libertadores?

Boca Juniors vs Fluminense: O regresso ao trono da América do Sul ou o inédito sonho da Libertadores?
| Desporto
Fábio Lopes

O Fluminense e o Boca Juniors disputam, este sábado, a final da Taça Libertadores, no Estádio Jornalista Mário Filho, vulgo Maracanã.

 
 
 
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Ficará assim conhecido o sucessor do Flamengo, atual detentor do troféu, após a vitória por uma bola a zero diante do Athletico Paranaense, na época transata, em solo equatoriano.

Este será um braço de ferro entre dois emblemas com currículos distintos na competição. O Fluminense nunca venceu a Copa Libertadores, tendo conseguido alcançar a final somente por uma ocasião em 2008, onde saiu derrotado contra os equatorianos do LDU Quito.

O Boca Juniors, por sua vez, é o clube da América do Sul com mais finais internacionais da história (29), tendo já conquistado a Libertadores por seis vezes.

Ainda assim, a formação albiceleste não levanta o troféu desde 2007, sendo que a sua última presença numa final, em 2018, não é de boa memória para os fiéis ‘hinchas’ argentinos, já que o clube de Buenos Aires perdeu frente ao arquirrival River Plate, na segunda mão da final da Libertadores, por três bolas a uma, após um empate a dois golos no primeiro encontro, quando a final era ainda disputada a duas mãos.

Copa Libertadores tábua de salvação de uma época irregular

No plano interno, as exibições dos ‘Xeneize’ têm-se pautado pela irregularidade. O conjunto comandado por Hugo Ibarra, ex-jogador do FC Porto entre 2001 e 2005, terminou a primeira fase do campeonato argentino em sétimo lugar, ocupando a 10º lugar do Grupo B na segunda fase.

Também na Libertadores, o caminho do Boca não foi um mar de rosas. Após garantir o primeiro lugar na fase de grupos, à frente de Deportivo Pereira (Colômbia), Colo-Colo (Chile) e Monagas SC (Venezuela), o histórico emblema argentino avançou nas três eliminatórias seguintes, após vencer nas grandes penalidades contra Nacional, Racing Club e Palmeiras de Abel Ferreira.

Já o Fluminense mantém mais vivo do que nunca o sonho de vencer, pela primeira vez, a maior competição de clubes da América do Sul. A equipa comandada por Fernando Diniz e capitaneada pelo antigo craque do Real Madrid, Marcelo, tem a motivação extra de estar a jogar em casa, no mítico Estádio do Maracanã, o que poderá afigurar-se como uma vantagem para a formação canarinha.

Até chegar à final da competição, o Flu qualificou-se em primeiro lugar na fase de grupos, superando River Plate (Argentina), Sporting Cristal (Peru) e The Strongest (Bolívia). Posteriormente, o Tricolor impôs-se com naturalidade diante dos Argentinos Juniors e do Olímpia. Na meia-final, o Fluminense já sentiu mais dificuldades, mas superiorizou-se por 4-3 frente ao Internacional.

No que diz respeito ao Brasileirão, o conjunto canarinho ocupa um modesto oitavo lugar, lutando apenas por uma vaga de acesso à Libertadores.

Espera-se, assim, um duelo equilibrado entre duas formações que demonstraram a sua melhor versão, no decorrer da presente temporada, na maior competição de clubes da América do Sul. Brasil ou Argentina, qual o destino da Copa Libertadores 2023?

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