Qual o futuro para a antiga sede da AXA, no Porto?

Qual o futuro para a antiga sede da AXA, no Porto?
| Porto
Ana Mota

O icónico edifício Campo Alegre, no Porto, foi vendido pela Ageas à Osborne, promotora com experiência no desenvolvimento de escritórios. Com um investimento de 35 milhões de euros, o empreendimento será transformado num escritório do futuro.

O edifício, com 15 mil metros quadrados, poderá vir a receber mais de 600 colaboradores, distribuídos por sete pisos. Por esclarecer está que tipo de empresas se vão instalar no imóvel.

O Porto Canal contactou Fernando Caldas, responsável pela Osborne Portugal, que adiantou que a obra de reabilitação ainda não arrancou mas que o prazo de conclusão, previsto para final de 2024, não deverá sofrer alterações.

O negócio concretiza a primeira aquisição do grupo internacional em Portugal. A operação foi assessorada pela CBRE, que marcou a conclusão da venda do portfólio Invictus, que incluía três ativos da cidade do Porto, todos eles pertencentes à seguradora.

Um edifício com aposta na sustentabilidade

O projeto de reabilitação, com assinatura do atelier Openbook, prevê a criação de escritórios sustentáveis e modernos. Todos os espaços serão de classe A, o edifício terá parque para bicicletas, para carregamento de veículos elétricos e o fornecimento de energia será feito através de energias renováveis.

Para responder à necessidade de entrada de novas empresas na cidade do Porto, ou para o reforço de operação de empresas já instaladas, o espaço vai incluir escritórios de grande dimensão.

 
 
 
Ver esta publicação no Instagram
 
 
 

Uma publicação partilhada por Porto Canal (@porto.canal)

+ notícias: Porto

Escola Alexandre Herculano vence prémio de reabilitação

O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2024, entregue na Casa da Arquitetura, em Matosinhos, na quarta-feira à noite, distinguiu este ano dez obras de intervenção.

“Vamos passar cá esta noite. Resistindo". Alunos exigem que Universidade do Porto corte relações com Israel

O Grupo de Estudantes em Defesa da Palestina no Porto está a ocupar o campus da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP). Juntaram-se dezenas de estudantes na ação que reivindica uma posição “firme” das instituições de ensino superior da cidade contra os acontecimentos na Palestina.

Faculdade de Ciências ordena encerramento de edifício ocupado por estudantes pró-Palestina

Os seguranças do Departamento de Ciência de Computador, que está normalmente aberto durante 24 horas, estão a avisar os alunos que vão encerrar o edifício à meia-noite. Ao Porto Canal, uma funcionária avisou tratar-se de “ordens superiores”.