De acordo com a imprensa galega, a Guardia Civil espanhola aponta o excecesso de velocidade como a causa para o acidente que, na noite de consoada do ano passado, fez sete mortos, após um autocarro ter-se despistado e caído ao rio Lérez, na localidade de Cerdedo-Cotobade, na Galiza.

A investigação das autoridades contradiz assim a versão do condutor da viatura que, desde a primeira instância, negou esse cenário. As perícias levadas a cabo dizem agora que o excesso de velocidade deverá ter precipitado o trágico incidente. 

O homem, com 62 anos de idade, frisou a “aquaplanagem” do veículo como única causa da tragédia, garantindo, desde logo, que fez a última curva a uma velocidade “inferior a 80 quilómetros por hora”. No entanto, disse, “a água corria como uma enchente naquele ponto”. “O piso ficou escorregadio e as luzes de avaria no painel de bordo acenderam-se. O veículo ficou descontrolado”, reiterou o motorista. 

O autocarro da empresa “Monbus” que transportava oito passageiros caiu ao rio Lérez, de uma altura de 29 metros, na região galega de Cerdedo-Cotobade, Pontevedra, na véspera de Natal, na estrada nacional 541, ao quilómetro 67 na direção de Pontevedra, ao passar pela cidade de Pedre. Sete pessoas morreram e o próprio condutor do veículo ficou ferido, tendo o teste de álcool e drogas dado negativo.

Seguimos trabajando con varios especialistas para localizar a todas las víctimas del accidente de circulación ocurrido ayer en la km 67'500 de la N-541, término de Cerdedo (Pontevedra).#ServicioMontaña #GREIM #GrupoEspecialActividadesSubacuáticas #GEAS #ServicioAéreo pic.twitter.com/yrPDcukub9

— Guardia Civil (@guardiacivil) December 25, 2022