FC Porto: Entrada de Dragão. Crónica de jogo
Porto Canal
O FC Porto estreou-se na Champions a vencer o Shakhtar em Hamburgo (3-1)
O FC Porto arrancou a digressão europeia a todo o gás. Na primeira jornada da última Liga dos Campeões com fase de grupos, os duplos vencedores da prova impuseram-se ao Shakhtar, por 3-1, e somaram os primeiros três pontos na luta contra o conjunto de Donestk, o Barcelona (três) e o Antuérpia. Galeno marcou dois golos, assistiu o de Mehdi Taremi e assumiu um papel preponderante em Hamburgo - cidade alemã que acolhe os ucranianos.
Privado de quatro atletas lesionados e de Pepê castigado, Sérgio Conceição promoveu várias alterações ao onze e ao sistema tático que havia ganho na Reboleira: Marcano, Gonçalo Borges, Evanilson e Fran Navarro saíram; João Mário, Zaidu, Eustaquio e Taremi entraram, a equipa apresentou-se com a habitual linha de quatro atrás e a entrada não poderia ter sido melhor.
Logo ao oitavo minuto, após recuperação de Alan Varela em zona adiantada, André Franco atirou à figura do guarda-redes e Galeno apareceu para encostar na recarga (0-1). Os ucranianos não perdoaram na única verdadeira oportunidade de que dispuseram durante a etapa inaugural e repuseram a igualdade na sequência de um rápido contra-ataque que Kelsy concretizou de cabeça (1-1).
A resposta portista também não tardou e bastou voltar a pressionar alto para Galeno finalizar novamente (2-1). Um bom remate de Iván Jaime proporcionou uma boa defesa para canto no ataque seguinte e foi preciso esperar até à meia-hora para que os milhares de portugueses no Volksparkstadion voltassem a festejar, tudo por culpa da arrancada em que Galeno ofereceu o golo a Taremi e o iraniano agradeceu de primeira (1-3).
Zaidu apresentou queixas físicas e não voltou das cabines (ao invés de Wendell) e Diogo Costa demorou pouco tempo a mostrar que era mais do que um espetador atento. Cinco minutos depois da primeira defesa do 99 azul e branco era chegada a vez de Eustaquio dizer “presente” com um remate que testou os reflexos de Riznyk.
Imediatamente antes e depois das entradas de Jorge Sánchez e Nico González - para os lugares de João Mário e Nico González -, o número 99 voltou a sujar o equipamento em múltiplas ocasiões, porém as chances criadas pelo Shakhtar nunca causaram calafrios ao guardião made in Olival. Até ao triplo apito de Davide Massa ainda houve tempo para Gonçalo Borges render André Franco e para Francisco Conceição fazer o mesmo ao Homem do Jogo.