Procuradora propõe início do julgamento de Trump na Geórgia para março de 2024

Procuradora propõe início do julgamento de Trump na Geórgia para março de 2024
| Mundo
Porto Canal/Agências

A procuradora que acusou Donald Trump de manipulação dos resultados eleitorais no Estado de Geórgia propôs esta quarta-feira que o julgamento do ex-presidente, e dos outros 18 arguidos, comece em 4 de março de 2024.

O magnata republicano foi indiciado esta segunda-feira de tentar provocar uma fraude nos resultados das eleições presidenciais de 2020 no Estado da Geórgia, na sequência de investigações, lideradas pela procuradora Fani Willis, que decorreram durante mais de dois anos.

A procuradora distrital do condado de Fulton na Geórgia, pediu ao tribunal que estabelecesse 4 de março como a data de início do julgamento.

Fani Willis referiu que escolheu essa data para não interferir com outros processos federais ou estaduais contra Donald Trump.

A escolha, em última análise, caberá a um juiz, noticiou a agência France-Presse (AFP).

O ex-presidente enfrenta 13 acusações, entre as quais a violação de uma lei de anticorrupção, que, a ser confirmada, implica uma pena de prisão.

Entre os acusados estão também o seu antigo advogado pessoal, Rudy Giuliani, bem como o seu ex-chefe de gabinete, Mark Meadows.

Trump já tinha recebido quatro acusações por tentar reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020, sendo que, neste processo, o procurador especial Jack Smith propôs o início do julgamento para janeiro de 2024, poucos dias antes do início das primárias republicanas.

Em Nova Iorque, Donald Trump soma 34 acusações de falsificar documentos comerciais num caso que envolveu a atriz pornográfica Stormy Daniels, com quem o ex-presidente teve um caso em 2006, sendo que é esperado em tribunal em 25 de março.

Já na Florida, o republicano contabiliza 40 acusações por roubo e retenção de documentos confidenciais e deve comparecer em tribunal em 20 de maio, a alguns meses das presidenciais de 2024.

O antigo chefe de Estado tem denunciado uma "caça às bruxas" para o impedir de realizar a sua campanha presidencial e tem defendido que estes processos devem ser realizados após as eleições.

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