Centro Hospitalar da Cova da Beira quer medidas para fixar médicos no interior

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Porto Canal / Agências

Covilhã, 30 jul (Lusa) - O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), Miguel Castelo Branco, reiterou hoje a necessidade de o Governo adotar medidas que contribuam para a fixação de médicos no interior.

"Acho que os hospitais e centros de saúde da região já fazem muito para criar dinâmicas que sejam, para os próprios profissionais, atrativas no sentido de as pessoas poderem vir, mas parece-me que faltam alguns aspetos de políticas nacionais que tenham a ver com o incentivo à fixação no interior", afirmou.

Miguel Castelo Branco falava à margem de um encontro público com alunos internacionais de medicina que, no último mês, realizaram estágio naquela unidade hospitalar ao abrigo de um protocolo com a Associação Internacional de Alunos de Medicina.

Questionado sobre as medidas que poderiam ser adotadas para resolver o problema da fixação de médicos, este responsável garantiu que o CHCB tem realizado várias ações com esse objetivo, mas assumiu que "são manifestamente insuficientes".

Para Miguel Castelo Branco, é "importante criar as condições que consigam fazer a diferença na decisão da pessoa", tais como a adoção de uma estratégia global que vise não só o próprio especialista, mas toda a família.

O presidente do Conselho de Administração informou, ainda, que foi entretanto aberto concurso para 18 novas vagas atribuídas ao CHCB, conforme despacho já publicado em Diário da República.

Entre as especialidades com vagas naquela unidade hospitalar estão a de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Gastrenterologia, Hematologia Clínica, Medicina Física e de Reabilitação, Medicina Interna, Neurologia, Oftalmologia, Oncologia Médica, Otorrinolaringologista, Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Radiologia e Reumatologia.

O CHCB integra os hospitais da Covilhã e do Fundão.

CYC // JLG

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