Proprietários querem que STOP mantenha funções de salas de ensaio, estúdios e comércio
Ana Francisca Gomes
Diversos proprietários das frações autónomas do Centro Comercial Stop estiveram reunidos na passada sexta-feira e decidiram informar a Câmara do Porto da intenção em “regularizar condições de salubridade e segurança” das lojas no sentido da “manutenção da utilização atual no âmbito de comércio e serviços, estúdios de música, salas de ensaio, ensino de música e espaços artísticos, bem como outras áreas comerciais de apoio”, informaram em canta aberta enviada às redações.
Do encontro, onde estiveram reunidos o correspondente a 57,4% dos proprietários, ficou também estabelecido enviar uma carta a Rui Moreira, presidente da autarquia, informando que os proprietários “não se reveem no projeto que tem sido mencionado publicamente pelo executivo da Câmara”.
Neste momento, está a decorrer um processo de licenciamento na Câmara que deverá terminar em setembro.
A 24 de julho, Ferreira da Silva, administrador do condomínio do Stop, partilhou que o processo de licenciamento é do condomínio – que apenas possui um orçamento de 190 mil euros - e que é necessário um investimento de seis milhões de euros para que sejam asseguradas todas as condições de segurança para a continuação da comunidade musical no edifício.
Na reunião de sexta-feira, os proprietários decidiram ainda requerer ao Administrador do Condomínio, Ferreira da Silva, convocar uma Assembleia Geral de Condóminos para o dia 31 de agosto e fazer eleições para a mesa da Assembleia Geral.