JMJ. Costa considera que mensagens do Papa são "fundamentais para acordar os países" 

JMJ. Costa considera que mensagens do Papa são "fundamentais para acordar os países" 
Twitter/António Costa
| País
Porto Canal/Agências

O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta quinta-feira que as mensagens que o Papa Francisco tem transmitido “são fundamentais para acordar” os países e a sociedade e disse que a Jornada Mundial da Juventude tem sido extraordinária.

"É um testemunho de uma vitalidade notável desta geração na resposta ao apelo das mensagens universais que o santo padre tem expressado, pela paz, pela reconciliação com a natureza, no combate às desigualdades”, referiu.

Para António Costa, estas mensagens do Papa são “fundamentais para acordar a Europa, para acordar cada país, para acordar a sociedade em geral para estas causas” para as quais a sociedade se deve mobilizar.

“Tem sido uma jornada absolutamente extraordinária, quer nesta fase agora em Lisboa, quer o que tem ocorrido em todo o país, o que demonstra bem a extraordinária capacidade de acolhimento que o país tem e de organização”, sublinhou.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas no final da cerimónia de acolhimento dos vários milhares de peregrinos da JMJ, que decorreu no Parque Eduardo VII, em Lisboa, e contou com a presença do Papa Francisco.

Ainda sobre temas abordados pelo Papa Francisco, o chefe de Governo sublinhou: “É muito importante essa mensagem, que se dirige naturalmente em primeiro lugar aos crentes, e também aos não crentes”.

O primeiro-ministro indicou que quando se encontrou com o Papa Francisco na quarta-feira “foi sobretudo um momento de agradecimento por ter escolhido Lisboa e Portugal para esta jornada mundial e pela forma como tem feito um apelo para que a Europa encontre a paz, para que a humanidade se reconcilie com a natureza e para que os jovens se mobilizem para tomarem conta do futuro e que o futuro não é amanhã, é já hoje”.

Questionado como entendeu o apelo do líder da Igreja Católica para que sejam dadas melhores condições às pessoas, indicou que essa é uma questão na qual os governantes devem “continuar a trabalhar” e defendeu que são necessárias “boas políticas para ter bons resultados”.

“E isso é importante, sobretudo num momento em que estamos praticamente em pleno emprego. Mas é preciso nunca esquecer que essa tendência não é uma tendência que seja irreversível, e que é necessário prosseguir boas políticas para prosseguir esta trajetória de continuarmos a ter emprego, cada vez melhor emprego, com melhores salários, com mais direitos, com maior justiça e é um trabalho que é preciso continuar”, afirmou.

Sobre os protestos marcados por várias classes profissionais para esta semana, como os polícias, o chefe de Governo apontou que “fazem parte da vida em sociedade” e “da liberdade de expressão e de manifestação”.

“Não é seguramente a visita do Papa que há de suspender essas liberdades”, afirmou.

Em relação à retirada de um cartaz pela Câmara Municipal de Oeiras que denunciava os abusos sexuais a crianças na Igreja portuguesa, Costa não respondeu diretamente, considerando “um exagero” dizer que esta questão marcou o dia de quarta-feira.

“O dia de ontem foi marcado pela chegada do santo padre, pela sua palavra, pelo encontro com a cidade e com a comunidade. Isso é que marcou o dia de ontem”, sustentou.

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