Os depósitos bancários têm vindo, consecutivamente, a descer, uma tendência que se verifica desde o início do ano, numa altura em que existe uma fraca remuneração das poupanças.

A informação é avançada esta quinta-feira pelo Correio da Manhã (CM), que adianta que em janeiro registava-se um 'stock' de poupanças em depósitos de 179,8 mil milhões de euros, valor que foi diminuindo até chegar aos 173,6 mil milhões em maio.

Isto representa a retirada de cerca de 41 milhões de euros por dia desde o arranque de 2023. De abril para maio saíram dos bancos 800 milhões. 

Se atentarmos à variação homóloga relativamente a maio de 2022, regista-se a diminuição de 2,7 mil milhões de euros, a maior variação sentida pelo banco central nos últimos 43 anos. 

O principal motivo para a fuga dos depósitos bancários prende-se com a fraca remuneração das poupanças, sendo que a segunda razão é relativa ao aumento das despesas das famílias por via da inflação e da subida dos juros dos empréstimos.