Marcelo e Costa iniciam comemorações do Dia de Portugal no Peso da Régua com concerto e fogo-de-artifício
Porto Canal/Agências
As celebrações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas regressam a Portugal, a Peso da Régua, após uma comemoração descentralizada junto das comunidades portuguesas na África do Sul que juntou o Presidente da República e o primeiro-ministro.
De acordo com o programa divulgado, pelas 10h30 haverá uma cerimónia militar do hastear da bandeira nacional na praça do município, no Peso da Régua, mas Marcelo Rebelo de Sousa apenas chega ao local ao fim da tarde.
No Museu do Douro, a partir das 20h, decorrerá a apresentação de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Portugal ao Presidente da República, local onde se juntará o primeiro-ministro, António Costa, para um ‘cocktail’ e “animação cultural representativa da região”.
De seguida, pelas 21h30, no mesmo local, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa vão assistir a um concerto comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, aberto à população, pela orquestra Ligeira do Exército.
O programa do dia termina com um fogo-de-artifício comemorativo, a partir do Rio Douro.
No sábado, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, os dois governantes vão participar na cerimónia militar comemorativa, que contará com a tradicional intervenção do chefe de Estado e comendante supremo das Forças Armadas e do presidente da comissão organizadora das celebrações, enólogo João Nicolau de Almeida.
Este ano, as comemorações do Dia de Portugal começaram no dia 05 na África do Sul e terminam em Portugal, no Peso da Régua, distrito de Vila Real, onde terá lugar a cerimónia militar do 10 de Junho.
O atual modelo de duplas celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi lançado por Marcelo Rebelo de Sousa no ano da sua posse, 2016, em articulação com o primeiro-ministro, António Costa.
Em território português, tem lugar uma cerimónia de caráter mais solene e militar, que associa o 10 de Junho às Forças Armadas. No estrangeiro, a data é festejada junto de emigrantes portugueses e lusodescendentes, aos quais o chefe de Estado se refere como fazendo parte do "território espiritual" da nação.
Em 2020 e 2021, este modelo foi interrompido devido à pandemia de covid-19, e só houve cerimónias em território nacional. Em 2022, por motivos de saúde, António Costa não participou nas cerimónias do 10 de Junho, que se realizaram em Braga e Londres.
Já em 2016 o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi celebrado entre Lisboa e Paris, em 2017 entre o Porto e o Brasil, em 2018 entre os Açores e os Estados Unidos da América e em 2019 entre Portalegre e Cabo Verde.