Dívida de famílias, empresas e Estado sobe para 802 mil milhões de euros em março

Dívida de famílias, empresas e Estado sobe para 802 mil milhões de euros em março
| Economia
Porto Canal/Agências

O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 100 milhões de euros em março, face a fevereiro, para 802.100 milhões de euros, informou esta quarta-feira o Banco de Portugal (BdP).

Segundo o BdP, o endividamento do setor privado subiu 400 milhões de euros, advindo este na totalidade do aumento do endividamento das empresas privadas em 400 milhões de euros (aumento do endividamento perante o setor financeiro de 600 milhões de euros e redução junto do exterior em 200 milhões de euros).

Já o endividamento dos particulares praticamente não se alterou, referiu o BdP.

Quanto ao endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas), este reduziu-se 300 milhões de euros, com diminuição do endividamento junto do exterior (2.000 milhões de euros) e perante as administrações públicas e o setor financeiro (700 milhões de euros em ambos os casos).

Já o endividamento do setor público junto dos particulares cresceu 2.900 milhões de euros, o que o banco central atribuiu "principalmente pelo investimento das famílias em certificados de aforro".

Quanto a taxas de variação, em março, o endividamento das empresas privadas cresceu 0,7% face a março de 2022, abaixo dos 1,24% de fevereiro.

Quanto ao endividamento total dos particulares, aumentou 2,3% relativamente ao período homólogo, mas abaixo dos 3% de fevereiro.

+ notícias: Economia

Consignação do IRS. Instituições receberam mais de 33 milhões de euros em 2023

Os contribuintes consignaram 33,2 milhões de euros de IRS em 2023, superando os 30,5 milhões atribuídos um ano antes, segundo dados do Ministério das Finanças.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.