Notícia Porto Canal. Padre alvo de buscas por pedofilia acaba detido por posse de arma ilegal
Liliana Rodrigues
O padre de Guimarães, suspenso de funções há um mês por fazer parte da lista dos suspeitos de pedofilia entregue pela comissão independente que investigou os abusos sexuais na igreja católica em Portugal, foi constituído arguido por suspeitas de vários crimes de abusos sexual de crianças e pornografia de menores.
O Porto Canal sabe que o padre Albino Meireles, de 44 anos, estava a ser investigado pela Polícia Judiciária de Braga desde Agosto do ano passado, altura em que a Diocese de Braga entregou à Judiciária uma carta anónima com várias denuncias de crimes sexuais imputados ao pároco de Calvos e Serzedo, no concelho de Guimarães.
Em causa estão os crimes de abusos sexuais de menores, pornografia de menores e aliciamento para levar as vítimas a enviarem-lhe, através das redes sociais, imagens de cariz sexual.
A prova recolhida pela investigação levou a PJ de Braga a fazer buscas à casa do padre, em Guimarães, e à casa dos pais, em Lousada, onde os inspetores apreenderam um revólver e munições ilegais a Albino Meireles. Foi detido em flagrante e aberto novo inquérito, no caso da posse de arma ilegal. Acabou por ser libertado poucas horas depois, por decisão da procuradora do Ministério Público.
O padre foi ainda constituído arguido no caso das suspeitas de abuso sexual de menores e adolescentes, cuja a investigação prossegue.