Câmara de Boticas pede mais tempo para analisar novo EIA da mina

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Porto Canal

A Câmara de Boticas pediu um prorrogamento do prazo de dez dias úteis para a consulta pública do projeto reformulado da mina do Barroso, depois de considerar que é impossível analisar toda a documentação até quatro de abril.

“Dez dias é humanamente impossível, não temos capacidade de recursos humanos para analisar um documento com esta importância”, reiterou o Presidente da Câmara de Boticas em entrevista ao Porto Canal.

Fernando Queiroga disse ainda que já solicitou à APA mais dias para que a análise possa ser “consciente e muito correta”. "A empresa teve nove meses para corrigi-lo (o novo projeto) depois de receber o parecer negativo. Não conseguimos analisar agora em dez dias", defendeu acrescentando que é necessário "contratar serviços fora do município com técnicos devidamente especalizados e isso demora o seu tempo".

Já Nelson Gomes, da Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso, diz que prazo dado "é injusto" para as populações. 

 De recordar que o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) reformulado da mina do Barroso, que a empresa Savannah Resources quer explorar, no concelho de Boticas, distrito de Vila Real, está em consulta pública desde quarta-feira até ao dia quatro de abril.

A Savannah anunciou ter apresentado, na semana passada, a revisão do relatório ambiental e do plano de lavra para o projeto de exploração de lítio, solicitada pela APA, e explicou que, após a submissão dos documentos, o prazo para a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) é 31 de maio e que espera que o projeto obtenha a sua licença ambiental em 2024.

O EIA da mina do Barroso esteve em consulta pública entre abril e julho de 2021 e, em junho de 2022, a comissão de avaliação deu um parecer desfavorável, tendo a APA notificado a empresa para reformular o projeto, antes da emissão da DIA.

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