Ministério admite condicionamentos no processo de descentralização da cultura. CCDR-N considera “assustador”

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Porto Canal

O Ministério da Cultura admitiu, esta sexta-feira, em resposta ao Porto Canal, que a reorganização da Direção-Geral do Património Cultural vai condicionar o “processo de desconcentração” na área da cultura.

Em causa estão as declarações de António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), que avançou que haverá “aparentemente uma recentralização ainda mais forte na cultura do que aquilo que existe hoje”.

António Cuna explicou que “o que se anuncia” relativamente aos grandes museus geridos a partir da região norte é que “passem novamente a ser geridos a partir de Lisboa”.
Em resposta ao Porto Canal, o Ministério da Cultura esclareceu estar “empenhado na profunda reorganização da Direção-Geral do Património Cultural” - que pode significar condicionamentos.

“É uma reestruturação inovadora, abrangente e ambiciosa, que terá como consequência o reordenamento da gestão do património cultural do país, e que por essa via condiciona o processo de desconcentração na área da Cultura”, respondeu o Ministério.

“O que podemos confirmar é que neste momento estamos a trabalhar com vista à descentralização do Palácio de S. João Novo para a Câmara Municipal do Porto.”

Na Noite Informativa da passada quinta-feira, o presidente da CCDR-N adiantou que “aquilo que entretanto se começa a perceber que se vai passar na área da cultura é assustador”, atirou.

“É um enorme retrocesso e espero mesmo que não venha a acontecer”, confessou.

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