“Vamos avançar com greve às avaliações”, diz FENPROF
Porto Canal
À saída da reunião com o ministro da Educação, o secretário-geral da FENPROF adiantou que não há acordo no setor da educação e dessa forma os protestos vão seguir.
“Vamos avançar com greve às avaliações” e aos “seis anos, seis meses e 23 dias” de protesto haverá nova greve nacional de professores. Além desta, Mário Nogueira anunciou ainda uma “nova greve por distritos durante 18 dias úteis”.
Mário Nogueira, Secretário-geral da FENPROF, esclareceu que nenhum sindicato subscreveu qualquer acordo com o ministro da Educação, João Costa, e prometeu que vão continuar a luta.
Vai ser ainda apresentada “uma proposta negocial aos termos da lei ao Ministério (da Educação) que obriga a abertura de um processo negocial da recuperação de todo o tempo de serviço”.
O presidente da FENPROF acrescentou que continua sem estar em cima da mesa um facto essencial e prioritário que se baseia na recuperação do tempo de serviço dos professores.
Após a reunião, Mário Nogueira destacou ainda a “insensibilidade do ministro da Educação” e “pior foi a forma como o senhor ministro colocou as questões”, acrescentou.
O presidente do STOP também já se manifestou. André Pestana disse que “infelizmente não houve acordo porque o Governo cedeu extremamente pouco relativamente às questões gravíssimas que estavam em cima da mesa” e frisou que “não haver acordo significa que vamos continuar na luta”.
André Pestana destacou que “o ministro disse que dia 20 de março iria iniciar, com novos temas, entre eles a questão do descongelamento da carreira para alguns docentes porque terá havido uma penalização diferenciada na carreira docente”.