Serviço de iluminação, som e imagem para palco-altar da JMJ custa ao Governo 6,5 milhões de euros
Porto Canal
Depois dos avultados custos no valor de 4 milhões e 240 mil euros para a construção do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão (entretanto alvo de uma revisão orçamental), surge mais um contrato milionário, no âmbito das Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O Governo vai desembolsar 6,5 milhões de euros (com IVA incluído) pela aquisição de serviços de fornecimento, motagem e operacionalização de sistemas de áudio e vídeo, iluminação ambiente e respetivo abastecimento de energia para o palco no complexo do Trancão. A infraestrutura, inicialmente avaliada em 4,2 milhões de euros gerou enorme controvérsia e, após uma chuva de críticas, passou para os 2,9 milhões de euros, representando um corte de 30%.
Contrariamente ao que sucedeu com o palco-altar, que foi atribuído por ajuste direto através de uma empresa municipal, a Lisboa Ocidental, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana EM, SA, este serviço foi celebrado por concurso público, organizado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
Cinco entidades mostraram interesse, sendo que o contrato, válido até ao final de agosto, recebeu luz verde do Tribunal de Contas, tendo sido ganho pela sociedade Pixel Light, uma das maiores empresas especializadas em iluminação de mega-eventos como é o caso do Rock in Rio ou o Festival Eurovisão da Canção.
Igreja financia Palco do parque Eduardo VII
Já sobre o segundo palco da JMJ, localizado no Parque Eduardo VII, Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, revela que o palco será pago pela Igreja e representará um investimento de 450 mil euros."A Jornada Mundial da Juventude, a sua organização local e Américo Aguiar [bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ] decidiram financiar este palco no Parque Eduardo VII", destacou.