Mau tempo. Afetados pela enxurrada no Porto têm de fazer levantamento de danos

Mau tempo. Afetados pela enxurrada no Porto têm de fazer levantamento de danos
| Porto
Porto Canal / Agências

O presidente da Câmara do Porto afirmou esta quarta-feira que comerciantes e moradores afetados pelo mau tempo, no sábado, têm de fazer o "levantamento exaustivo" dos prejuízos para avançar com candidaturas ao apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.

"É importante, neste momento, que (os comerciantes) façam o levantamento exaustivo (dos prejuízos)", afirmou o independente Rui Moreira.

À margem de uma cerimónia de louvor aos 180 trabalhadores municipais que estiveram envolvidos na resolução da enxurrada e nos trabalhos de limpeza, o autarca independente avançou que os serviços municipais estão também, neste momento, a preparar as candidaturas e, junto dos comerciantes, a perceber "se têm seguro, quais são as avarias e se perderam mercadoria".

"A partir daí, vamos apresentar a candidatura desses comerciantes para serem ressarcidos", adiantou o autarca, referindo-se à linha de financiamento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) para cobrir os prejuízos causados pelo mau tempo.

Rui Moreira adiantou que, à semelhança dos comerciantes da baixa da cidade, os moradores da zona das Fontainhas afetados pela intempérie devem "fazer um relatório com os danos que tiveram".

Na segunda-feira, fonte do gabinete de comunicação da Câmara do Porto adiantou que a contabilização dos danos causados pelas enxurradas estava a decorrer, não sendo ainda possível estimar a data da sua conclusão.

O concelho do Porto registou, no sábado, em menos de duas horas, 150 pedidos de ajuda por causa das inundações em habitações e vias públicas, principalmente na baixa da cidade, disse à Lusa fonte da Proteção Civil local.

As enxurradas causaram também danos em algumas habitações na zona das Fontainhas.

No sábado, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, afirmou que ocorreu “uma tormenta” na cidade, com uma “grande” queda de água que provocou “56 ocorrências”, com danos na Rua Mouzinho da Silveira, que ficou interditada.

Filipe Araújo destacou que a autarquia do Porto não estava preparada para o que sucedeu na Rua Mouzinho da Silveira, perto da estação de São Bento e da Ribeira, e onde decorrem obras da Metro do Porto, reconhecendo que as obras que estão a decorrer podem ter provado alguma alteração.

Na sequência das enxurradas, a Metro do Porto pediu um estudo sobre as condições da empreitada da Linha Rosa, que decorre na baixa da cidade, ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

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