Alerta laranja. Risco de ocorrência de cheia nas zonas ribeirinhas do Porto

Alerta laranja. Risco de ocorrência de cheia nas zonas ribeirinhas do Porto
Miguel Nogueira
| Porto
Porto Canal

A Proteção Civil (PC) acionou o alerta laranja devido ao agravamento das condições meteorológicas que se fizeram sentir durante o fim de semana. Os agentes da PC estão no terreno a fazer avisos porta a porta à população nas zonas afetadas.

A continuação dos caudais elevados no rio Douro e afluentes fazem admitir a ocorrência de cheias nas zonas ribeirinhas do Porto, podendo os locais historicamente mais vulneráveis, como o Postigo do Carvão e o Cais do Ouro, vir a ser afetados.

Na sequência do comunicado hidrológico da Capitania do Porto do Douro – que informa que o nível de alerta de cheias passou a LARANJA-PRÉ-EMERGÊNCIA, para o estuário e albufeiras do rio Douro – troço nacional: Estuário, Crestuma, Carrapatelo, Bagaúste, Valeira e Pocinho –, o Serviço Municipal de Proteção Civil apela à maior prudência e à tomada de todas as precauções possíveis.

No seguimento da informação disponibilizada pela Capitania do Porto do Douro, “verificando-se a continuação dos caudais elevados no rio Douro e afluentes, recomenda-se a todos os Agentes de Proteção Civil que atuem nos pontos mais vulneráveis a inundações, como a foz do rio Sabor, zona ribeirinha da aldeia de Foz Tua, zona fluvial de São Martinho em Nagozelo do Douro, o cais do Pinhão, zona ribeirinha da cidade de Peso da Régua, cais de Bitetos, foz do rio Tâmega e zonas ribeirinhas do Estuário. Relativamente ao estuário, antecipa-se a possibilidade da água poder atingir a cota do Postigo do Carvão/Cais do Ouro no período que antecede as preia-mares de amanhã, 9 de janeiro (4h28 AM e 16h50 PM).”

Assim, a Proteção Civil Municipal solicita especial atenção durante as preia-mar dos dias 9 e 10 de janeiro - segunda e terça-feira - que poderão provocar inundações por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis e a tomada das necessárias medidas preventivas e de proteção, bem como a adoção de comportamentos adequados que permitam minimizar o risco existente.

São estas as princiapais recomendações da Proteção Civil:

- O não atravessamento de zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas;
- Ao não estacionamento de viaturas nos locais historicamente mais vulneráveis sujeitos a inundação por cheia, nomeadamente zonas da Ribeira, Miragaia, Cais do Ouro, Passeio Alegre e rua das Sobreiras;
- A transferir os alimentos e objetos de valor para os pontos mais altos de casa;
- A desligar a água, gás e eletricidade, sempre que se justifique;
- Ao respeito pelos perímetros de segurança estabelecidos;
- Ao recolher dos cais ou plataformas flutuantes;
- Ao acondicionamento de documentos e objetos pessoais mais importantes, num saco hermeticamente fechado;
- A fechar bem, e colocar em lugar seguro, as embalagens de produtos poluentes ou tóxicos (inseticidas, pesticidas, etc.);
- Às informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança, satisfazendo prontamente as solicitações que justificadamente lhes sejam feitas pelas entidades competentes.

Preias-mar:
- Dia 9 de janeiro às 4h10 – altura da maré 3,3m;
- Dia 9 de janeiro às 16h32 – altura da maré 3,0m;
- Dia 10 de janeiro às 4h44 – altura da maré 3,2m;
- Dia 10 de janeiro às 17h06 – altura da maré 3,0m.

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