A manhã de sábado ficou marcada por inundações que deixaram um rasto de destruição na zona histórica do Porto. Menos de uma hora de chuva intensa bastou para que várias ruas ficassem alagadas. Partes da cidade ficaram paralisadas e, 24 horas depois, os trabalhos de recuperação prosseguem.

A cidade do Porto acordou neste domingo ainda com a memória do rasto de destruição deixado pelo mau tempo na manhã de sábado. A chuva forte formou vários “rios” que correram da cota alta para a cota baixa da cidade. A rua Mouzinho da Silveira, entre a estação de S. Bento e o Largo de S. Domingos, foi palco de um cenários inédito, com a água a deixar danos no pavimento do espaço público.

 

 

 

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Os trabalhos de limpeza e reabilitação, a cargo da Metro do Porto e da Câmara, arrancaram ainda ao início da tarde de sábado, poucas horas após as ocorrências, e prosseguem na manhã deste domingo. Apesar de o presidente da autarquia portuense Rui Moreira ter chegado a apontar para as primeiras horas de domingo a reabertura de uma via da rua Mouzinho da Silveira, os trabalhos prolongam-se até, pelo menos, à hora de almoço, e o trânsito automóvel permanece cortado.

As fortes chuvas deixaram ainda outras ligações da cidade cortadas. Na Av. Gustavo Eiffel, o troço entre a ponte D. Maria Pia e a ponte Luiz I ainda se encontra intransitável ao final da manhã de domingo.

O mesmo sucede na rua das Taipas e rua de Belomonte, cujo pavimento não resistiu à intempérie e encontra-se ainda por reparar. Esta ligação à Rua Ferreira Borges encontra-se cortada desde o largo das Taipas.

Rua Mouzinho da Silveira, Av. Gustavo Eiffel e rua da Taipas são três das ligações mais importantes ao centro histórico do Porto e, designadamente, à zona do Infante. Neste momento, o acesso a esta área da cidade é garantido a poente, através da rua Nova da Alfândega (marginal).