Quando o fogo-de-artifício falhou no Porto em 1999

Porto Canal
O insólito aconteceu em 1999, na entrada para o novo milénio. Há 22 anos, na noite de passagem de ano, os portuenses que saíram à rua foram surpreendidos com a falta do tradicional fogo-de-artifício. Um “problema técnico” esteve na origem do problema.
A noite de ano novo festejava-se na Baixa do Porto, em 1999. Sem chuva e com a ânsia de entrar no ano de 2000, milhares de portuenses saíram à rua para assistir aos espetáculos de animação. A deceção só aconteceu na altura de assistirem ao fogo-de-artifício. Alguns minutos depois da meia noite, para além de não se terem ouvido as badaladas finais de entrada no novo ano, as luzes do fogo-de-artifício não iluminaram os céus do Porto. Uma falha técnica não fez soar o rebentamento dos foguetes e cerca de meia hora depois a debandada na baixa foi geral.
O espetáculo pirotécnico acabou por acontecer dias mais tarde, na noite de Reis. No dia 6 de janeiro, a Avenida dos Aliados voltou a encher-se de portuenses prontos para voltar a celebrar. O resultado foram vários minutos de espetáculo pirotécnico que abrilhantou a expectativa dos presentes.
A decisão de celebrar na noite de Reis foi do próprio Nuno Cardoso, o então presidente da autarquia do Porto, que anunciou a recompensa nas primeiras horas da manhã do dia 1 de janeiro, em conferência de imprensa. O sucesso foi tal, que até 2002, ano em que foi substituído por Rui Rio, houve sempre fogo-de-artifício a 6 de janeiro.
Este ano, a Câmara Municipal do Porto cancelou os festejos de passagem de ano devido ao mau tempo. A festa marcada para o Queimódromo do Porto já não vai acontecer e também não será lançado o fogo-de-artifício a partir do quartel da Praça da República.