Quénia alerta para eventual ataque da Al-Qaida no aeroporto londrino de Heathrow

Quénia alerta para eventual ataque da Al-Qaida no aeroporto londrino de Heathrow
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Porto Canal

O Governo do Quénia alertou os cidadãos para evitarem o aeroporto de Heathrow, em Londres, por causa de "ameaça substancial de um possível ataque" da Al-Qaida, revelou hoje a imprensa queniana.

Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros queniano, Karanja Kibicho, referiu que há um conjunto de informações sobre um possível atentado terrorista no principal aeroporto do Reino Unido.

O alerta do Governo queniano foi emitido no mesmo dia em que o ministro homólogo britânico recomendou aos britânicos que evitem a ilha turística de Lamu, na costa norte do Quénia, devido aos numerosos ataques registados desde há um mês e que provocaram quase uma centena de vítimas.

"De acordo com as informações reunidas por agentes norte-americanos, operacionais da Al-Qaida no Iémen e na Síria estão a desenvolver sofisticadas bombas que podem derrubar um avião", sublinhou Karanja Kibicho.

A leitura das informações permitiu concluir que o Reino Unido será, provavelmente, afetado, pelo que o Governo queniano referiu que deve ser evitado o aeroporto de Heathrow e se procurar rotas alternativas, em outros países europeus, árabes ou mesmo os Estados Unidos.

A mensagem queniana torna-se pública depois de o Reino Unido, os Estados Unidos e outros países ocidentais terem advertido os seus cidadãos a não viajar para certas partes do Quénia, não só em Lamu, como em Nairobi e na costa de Mombaça.

Em junho, a embaixada dos Estados Unidos em Nairobi anunciou que retiraria do país o seu pessoal por razões de segurança e, semanas antes, operadores turísticos britânicos retiraram cidadãos da Grã-Bretanha na costa queniana.

A autoria da maioria dos ataques é atribuída à milícia radical islâmica somali Shebab, em vingança pelos homicídios de vários clérigos muçulmanos no país e pela presença de tropas quenianas na vizinha Somália.

A milícia Shebab, vinculada à Al-Qaida em 2012, controla amplas zonas do centro e do sul da Somália, sem que o Governo somali consiga lhe fazer frente.

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