85 anos de uma vida dedicada ao Porto

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O sentido de humor e a ironia sempre foram marcas que distinguiram Pinto da Costa, mas o que fez dele uma figura cimeira do desporto mundial foi a capacidade de transformar o FC Porto numa máquina de amealhar troféus. Em 40 anos à frente do clube, Pinto da Costa já ajudou a conquistar 2.414 títulos nacionais, a que se somam 25 internacionais, nos mais diversos escalões, vertentes e modalidades.

Durante esses 14.600 dias que a novíssima fotobiografia presidencial retrata, a equipa principal de futebol venceu 66 troféus, incluindo sete competições europeias e intercontinentais. Entre as dezenas de taças há uma que ocupa um lugar mais especial no coração do presidente do FC Porto: a orelhuda que João Pinto teimou em não largar no relvado do Prater.

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Os números são impressionantes e a comparação com os de outros presidentes históricos dá conta da dimensão de Pinto da Costa no plano internacional. O líder do FC Porto encabeça destacado o ranking dos presidentes com mais sucesso na história do futebol, com 37 troféus de vantagem sobre Silvio Berlusconi, do AC Milan, e Santiago Bernabéu, do Real Madrid.

Para alcançar tamanhos objetivos, Pinto da Costa formou equipas que tinham como pilares o rigor, a competência, a ambição e a paixão. Dirigentes como Reinaldo Teles, Armando Pimentel e Teles Roxo - e treinadores como José Maria Pedroto, Artur Jorge, José Mourinho e Sérgio Conceição - são exemplos de alguns dos homens de confiança do presidente que ajudaram a projetar o FC Porto.

Nos relvados as vitórias têm sido concretizadas por inúmeros craques. O mais goleador foi o saudoso Gomes, que Pinto da Costa contratou ao Sporting de Gijón para concretizar uma promessa eleitoral. O mais completo que viu, conforme confidenciado em entrevista recente à revista Dragões, foi Madjer - autor do mítico calcanhar de Viena.

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A marca de Pinto da Costa no FC Porto não é só desportiva: em 40 anos o património do clube cresceu e modernizou-se. A primeira grande obra foi o rebaixamento do Estádio das Antas, que muitos consideravam impossível. Já no século XXI, as construções do Estádio do Dragão, do Dragão Arena e do Museu FC Porto realizaram três grandes sonhos do próprio e de todos os portistas.

Para defender os interesses do clube e da região Norte, Pinto da Costa nunca abdicou de denunciar o centralismo crónico português, como aconteceu numa célebre conferência de imprensa num dos pavilhões das Antas que levou a multidão ali presente ao delírio e ainda hoje é recordada como um exemplo do combate à macrocefalia lisboeta.

A vida de Jorge Nuno Pinto da Costa, que já foi homenageado por instituições como as câmaras municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia, não se esgota no desporto. Ao longo dos últimos anos, tem-se empenhado na defesa de causas como o apoio os sem-abrigo e tem apoiado associações como o Coração da Cidade. E é um homem com diversas paixões, como os cães, o fado e a poesia. Aos 85 anos de idade, continua a viver uma vida cheia em todos os sentidos.

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