Sérgio Conceição quer que o FC Porto entre decidido frente ao Arouca, esta quarta-feira às 21h15.

O proveitoso 2022 está prestes a terminar mas ainda há tempo para se disputar a derradeira jornada do ano civil. Mês e meio volvido desde a goleada no Bessa, os Campeões Nacionais voltam à ação na Liga e recebem o Arouca em partida relativa à ronda 14 com apito inicial agendado para as 21h15 de quarta-feira no Estádio do Dragão.

Porque “vão estar em campo as duas únicas equipas que ainda disputam todas as provas nacionais” - e do lado de lá estará um conjunto que “vem de cinco vitórias seguidas fora de casa” -, Sérgio Conceição espera encontrar “uma equipa num bom momento” com “bons jogadores que estão bem treinados” por um técnico a atravessar “o melhor período” no clube arouquense.

Sempre a “olhar para o principal objetivo, que é ir atrás do primeiro lugar e fazer tudo para ganhar o jogo”, o timoneiro portista relembra que “faltam muitos pontos por disputar, há muito campeonato pela frente” e é obrigatório “correr atrás do prejuízo” porque “a margem de erro é menor em relação ao rival” da frente.

Esse é “o maior estímulo” para Sérgio Conceição no epílogo de “um ano fantástico” coroado com três títulos que ajudaram a satisfazer a “exigência enorme” do “contexto FC Porto”. À procura de mais troféus, os portistas continuam a “trabalhar sempre da mesma forma, muito focados, muito concentrados e à procura dos três pontos” no jogo de amanhã - o “mais importante” por ser o próximo.

“Zaidu ainda não vai estar disponível”, revela quem “queria ter todos os jogadores disponíveis, que as rotinas fossem trabalhadas nos treinos e que nos jogos fossem capazes de dar continuidade” tentando evitar ao máximo “sofrer golos”. Para impedir o Arouca de marcar alinhará “naturalmente” de início “um titular da seleção que fez o que fez no Campeonato e na Liga dos Campeões” chamado Diogo Costa.

Em dia de aniversário de Jorge Nuno Pinto da Costa, Sérgio Conceição poderá igualar o número de vitórias no clube da “grande referência” José Maria Pedroto. Ciente de que o Mestre foi “um visionário muito à frente dos outros” no seu tempo, o treinador recordista de troféus no FC Porto mantém o “foco principal” no “trabalho diário” e em “conseguir o máximo de vitórias”.

“Mais importante do que tudo é somar três pontos frente a uma equipa difícil e que esses três pontos sejam importantes para conquistar o título no final da época”, acrescenta quem relembrou os jogadores de que “só um clube e adeptos que acreditam ser possível é que comparecem em massa para apoiar a equipa”.

“Termos o estádio praticamente cheio numa quarta-feira às 21h15 é verdadeiramente espetacular, só temos de agradecer o apoio e a união entre os adeptos e a equipa de futebol”, conclui alguém “pouco dado a festas” mas capaz de reconhecer que “a presença dos adeptos é importante” e atesta elevados níveis de “paixão pelo clube”.