Catargate. Eurodeputada Eva Kaili permanece em prisão preventiva
Porto Canal
A ex-vice-presidente do Parlamento Europeu (PE) Eva Kaili, vai continuar em prisão preventiva durante pelo menos mais um mês, determinou, esta quinta-feira, um tribunal de primeira instância belga. A eurodeputada foi presente a tribunal, esta quinta-feira, no âmbito do caso ‘Catargate’, estando acusada de corrupção para favorecer, alegadamente, os interesses do Catar junto de instituições europeias.
A defesa tinha pedido que ela fosse libertada com pulseira eletrónica. No entanto, o tribunal o de Bruxelas recusou o pedido de colocação sob pulseira eletrónica e "prorrogou a prisão preventiva por um mês", informou a procuradoria em comunicado de imprensa.
Os advogados de Eva Kaili podem, contudo, recorrer desta decisão, noticiou a agência France-Presse (AFP).
A eurodeputada grega, destituída do cargo de vice-presidente do Parlamento Europeu a 13 de dezembro, nega estar envolvida em qualquer esquema corrupção. A responsável compareceu esta quinta-feira de manhã numa audiência à porta fechada após ter sido detida no passado dia 9 de dezembro em Bruxelas pela polícia belga.