Os Vinte Sete, G7 e Austrália concordaram em estabelecer o preço máximo por barril nos 57 euros.

A aplicação deste valor acordado pela União Europeia entra esta segunda-feira em vigor, no caso do petróleo bruto, e a 5 de fevereiro de 2023, no caso dos produtos refinados.

Este acordo tem como objetivo reduzir as receitas da Rússia, assim como limitar a capacidade de financiamento da guerra. A medida já foi contestada por Moscovo com o embaixador da Rússia junto das instituições internacionais a informar que o país vai mesmo deixar de fornecer petróleo à Europa este ano. O país diz mesmo que não tem qualquer dificuldade em encontrar novos parceiros comerciais.

De acordo com o jornal Financial Times, Moscovo já preparou uma frota de petroleiros comprados à Venezuela e ao Irão, de forma a conseguir vender os próprios produtos a outros países que não apliquem estas sanções.

Já a Ucrânia defende que a introdução deste valor de 60 dólares (57 euros) por barril de petróleo “vai destruir” a economia russa.