Há adeptos contratados no Mundial? Representante de Portugal afirma que "ninguém é pago"

Porto Canal
Elisabete Reis, "fan leader" de Portugal no Mundial deste ano no Qatar, continua a negar a existência de adeptos pagos para apoiar a seleção nacional.
Em declarações à RTP, Elisabete Reis continua a defender que existe um apoio genuíno a Portugal, com "vários fãs de todas as partes do mundo, seja o Bangladesh, Sri Lanka, Filipinas... fãs do continente africano, fãs de muitas partes do mundo."
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Recorde-se que o arranque da competição ficou marcado por um episódio em que centenas de adeptos desfilaram nas ruas de Doha com as cores de diferentes países participantes na competição, entre os quais Portugal. Nas redes sociais falou-se, na altura, em “farsa” e “encenação”.
“A festa mundialista já passa nas ruas de Doha”, podia ser lido na conta oficial em espanhol da organização do Mundial 2022, no Qatar. Nas imagens, era possível ver-se grupos de adeptos argentinos, espanhóis, brasileiros e franceses vestidos a rigor, acompanhados de bombos, bandeiras e cachecóis. Havia até um grupo de portugueses apaixonados por Ronaldo e companhia que decidiram celebrar na estação de metro da cidade.
Nas redes sociais, surgiram várias denúncias de se tratarem, em vez de adeptos, figurantes alegadamente contratados pela organização da prova e não das diferentes seleções que vão entrar em campo. Ou seja, os quatro grupos de adeptos não são argentinos, espanhóis, brasileiros ou franceses. Alguns utilizadores da rede social Twitter avançaram a possibilidade de os figurantes serem maioritariamente de nacionalidade indiana, país que “forneceu” uma boa parte da mão-de-obra da construção dos estádios qataris.
Ich hatte englische Fußballfans international anders in Erinnerung😭😭 #Qatar2022 pic.twitter.com/T6gutqI0SQ
— nordkurve🇦🇷 (@nordkuurve) November 12, 2022