Aldeia espanhola próxima de Bragança, abandonada há 30 anos, vendida 15% mais cara a empresário espanhol

Aldeia espanhola próxima de Bragança, abandonada há 30 anos, vendida 15% mais cara a empresário espanhol
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Porto Canal

A aldeia espanhola com 44 casas, igreja, escola, albergue, piscinas e quartel de polícia, que está abandonada há 30 anos, e que estava no mercado por 260 mil euros foi vendida por 300 mil a um empresário espanhol. 

Ponto final naquela que tem tudo para ser uma das operações imobiliárias mais mediáticas do ano. Salto de Castro, a aldeia 'fantasma' de Zamora, localizada em Espanha junto à fronteira com Portugal, tem novo dono. 

De acordo com o jornal La Opinión de Zamora, a propriedade foi vendida ao empreiteiro Óscar Torres, dono da Iniciativas FAOS, uma construtora especializada em restauros e hotelaria. E deverá ser esse o objetivo do empresário, o de tornar o empreendimento numa estância turística.

Romuald Rodríguez, da Royal Invest, empresa que representa os proprietários, explica ao idealista que o negócio atraiu a atenção de vários interessados. 

"Recebemos ofertas da Arábia Saudita, Rússia, Brasil, Reino Unido... investidores de mais de 20 países procuraram-nos", explica Rodríguez. Além disso, a consultora adianta que chegou a receber propostas até 600.000 euros, embora tenham procurado respeitar ao máximo o preço inicial". 

Construída nos anos 40, serviu de casa aos trabalhadores que ajudaram a construir a barragem de Castro. A Iberduero, empresa responsável pela construção, haveria de transferir os trabalhadores, o que levou à desertificação da localidade.

A região espanhola foi então comprada por uma família, no início dos anos 2000. A localidade tinha como objetivo tornar-se num espaço turístico, no entanto o projeto não avançou.

O Idealista adiantou, há umas semanas, que os proprietários afirmaram que quem comprasse a aldeia “teria acesso a subsídios do Estado e da Junta de Castilla y León” e acrestaram que o “investimento que a localidade precisaria para estar 100% operacional e começar a ser rentável não ultrapassa os 2 milhões de euros.”

 

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