Sérgio Conceição: "Não há nenhuma varinha mágica, há trabalho"

| Desporto
Porto Canal

Ao vencer na noite desta terça-feira o Leverkusen (2-0), no Estádio do Dragão, na terceira jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, o FC Porto somou o primeiro triunfo na prova e relançou-se na luta pelo apuramento para os oitavos de final. Sérgio Conceição viu um coletivo portista superior ao conjunto alemão, sobretudo na etapa complementar: “Corrigimos algumas coisas ao intervalo e isso foi fundamental para nós, pois a segunda parte foi praticamente toda nossa”. Sobre as contas do grupo, o treinador dos relembrou que os campeões nacionais só dependem deles próprios para seguir em frente.

 O resumo do jogo
“Para mim, o momento do jogo é os jogadores terem interpretado na perfeição aquilo que queríamos para o jogo. A jogada do nosso primeiro golo é fantástica. Saímos de forma vertical e conseguimos um golo muito bonito, que não é fácil na Liga dos Campeões. Aqui defrontamos equipas competitivas, de campeonatos fortes, com testes semanais exigentes e habituadas a este ritmo e a esta intensidade. Nós temos que equilibrar e por vezes não é fácil. Gostávamos de estar por cima do primeiro ao último minuto, mas o adversário tem muita qualidade. Não está num momento fantástico, mas tem jogadores que podem desequilibrar o jogo. Corrigimos algumas coisas ao intervalo e isso foi fundamental para nós, pois a segunda parte foi praticamente toda nossa.”

O penálti defendido por Diogo Costa
“O Diogo está lá para isso, para defender.”

A entrada de Otávio ao intervalo
“Defensivamente, no primeiro momento de pressão, não estávamos muito bem. O Otávio é um jogador muito experiente, não só em termos ofensivos mas também defensivos. Entra numa dinâmica muito importante para a equipa em termos defensivos. Nas saídas para o ataque tivemos alguma precipitação, mas na segunda parte fomos mais assertivos neste aspeto. O Bruno Costa não estava a jogar mal, fez um excelente jogo com o SC Braga e hoje estava bem, mas precisávamos de corrigir e mudar algumas coisas para a segunda parte.”

Segunda vitória consecutiva após a paragem
“É o mesmo treinador que meteu a equipa em Vila do Conde e que definiu a estratégia para o jogo com o Clube Brugge. Tentamos sempre o melhor e passamos a mensagem que achamos que é importante, mas a mensagem é o trabalho, a estratégia definida e aquilo que percebemos do jogo perante as características de cada um. Sermos consistentes defensivamente é a base para termos uma equipa sólida, coesa e compacta que possa ferir o adversário como fizemos hoje. Não há nenhuma varinha mágica, há trabalho.”

As contas do grupo e o desafio que se segue
“O grande desejo era ganhar hoje e só dependemos de nós. Agora vamos com tudo para Portimão para ganhar um jogo difícil. Quando houver jogo na Alemanha, falaremos sobre isso. Hoje conquistámos os três pontos que tínhamos de conquistar.”

+ notícias: Desporto

Vítor Bruno: “Queremos voltar a ganhar para nos reerguermos”

A paragem para compromissos internacionais já lá vai e é hora de voltar a entrar em ação. O FC Porto vai a Moreira de Cónegos (domingo, 17h00, Sport TV) disputar um “encontro com grau de dificuldade elevado” da quarta eliminatória da Taça de Portugal contra um Moreirense que “não perdeu em casa no passado recente” e Vítor Bruno começou por deixar clara a “vontade de voltar a ganhar” e de ter “boas sensações” numa “fase que não é a melhor”.

FC Porto: Contas e Fundação aprovadas por larga maioria

Os dois pontos da Ordem de Trabalhos em votação na Assembleia Geral do FC Porto foram aprovados por larga maioria na reunião magna que juntou 1.178 associados no Dragão Arena este sábado.

António Tavares: “Quem ganhou foram os sócios do FC Porto”

Os associados do FC Porto “estiveram presentes em força e quiseram manifestar a sua preocupação e a sua confiança na liderança do clube” numa “Assembleia muito participada” que se iniciou às 11 da manhã e terminou às 18 horas deste sábado. No rescaldo da reunião magna “muito viva e muito participada” com dois pontos na Ordem de Trabalhos - aprovados por 80,5% e 79,17% dos 1.042 sócios que exerceram o direito de voto -, António Tavares falou de um “resultado extremamente estimulante”.