Investigação Porto Canal: Doentes psiquiátricos fogem das urgências por falta de médicos

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O alerta é dado pela própria coordenadora da Urgência Metropolitana de Psiquiatria do Porto. Há doentes psiquiátricos que, por ficarem demasiado tempo à espera de uma vaga de internamento, fogem do serviço de urgência.

“Há um ou outro que às vezes foge. Não conseguimos ter uma vigilância tão apertada”, admite Manuela Moura.

A situação é provocada pela falta de profissionais durante o período noturno. Das oito da noite às oito da manhã não existem médicos psiquiatras ao serviço nos hospitais gerais da Área Metropolitana do Porto (AMP). A única exceção é o Hospital de Magalhães Lemos mas, por estar sempre com taxas de ocupação a rondar os 100%, a transferência dos doentes muitas vezes fica comprometida. Ouvida pelo Porto Canal, a diretora clínica do Hospital de Magalhães Lemos defende que o ideal seria “que todos os cuidados fossem de proximidade”, mas o certo é que dos oito hospitais da AMP só metade consegue internar doentes psiquiátricos.

O Porto Canal questionou a Administração Regional de Saúde do Norte sobre o problema da falta de clínicos nas urgências psiquiátricas, no período noturno, que não prestou qualquer esclarecimento.

Esta é uma notícia Porto Canal que faz parte de um trabalho mais alargado sobre a resposta hospitalar no grande Porto para os doentes com doença mental. Visitamos três hospitais da Área Metropolitana do Porto para retratar a realidade de doentes que passam por transferências, por vezes horas de espera, para conseguirem uma cama.

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