Ucrânia: Biden não exclui proibir importação de petróleo russo para os EUA

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Porto Canal com Lusa

Washington, 02 mar 2022 (Lusa) -- O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que admite todos os cenários quanto à possibilidade de proibir a importação de petróleo russo, como retaliação adicional pela invasão da Ucrânia.

A admissão de Biden surge no momento em que os Estados Unidos adotaram uma série de sanções económicas contra a Rússia, em retaliação pela invasão da Ucrânia, que incluem a interdição do espaço aéreo dos EUA e pesadas medidas contra o banco central russo.

A medida contra a compra de hidrocarbonetos - o recurso mais precioso da economia russa -- tem vindo a ser exigida nos Estados Unidos, em particular no setor político próximo do Partido Republicano.

Se vier a ser aplicada, terá um forte simbolismo e sem grandes danos para os Estados Unidos, que nas últimas décadas se tornaram um grande produtor de petróleo e quase garantiram a sua autossuficiência energética, ao contrário da Europa, que está muito dependente do gás russo.

De acordo com a Federação Americana de Fabricantes de Combustíveis e Petroquímicos, em 2021 os Estados Unidos importaram uma média de 209.000 barris por dia de petróleo russo e 500.000 barris por dia de outros produtos petrolíferos, ou seja, 3% do total das importações de petróleo bruto nos EUA.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 2.000 civis, incluindo crianças, segundo o mais recente balanço de Kiev, que não precisa o número de baixas militares. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e de pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia desde o início da invasão.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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