Nicolás Maduro muda quatro ministros na Venezuela

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Porto Canal / Agências

Caracas, 18 jun (Lusa) -- O Presidente venezuelano realizou quarta-feira mudanças no seu Governo com novos responsáveis nas pastas dos Ministérios da Educação Universitária, Planeamento, Alimentação, Transportes Marítimos e Aéreos.

"Decidi fazer algumas mudanças de ministros, nesta tarefa permanente para melhorar, aumentar, refrescar áreas vitais de Governo e fazer alguns ajustes na estrutura do Executivo", disse o Presidente no programa de rádio "Em Contato com Maduro".

As mudanças acontecem quando as sondagens dão conta de uma importante queda da perceção da opinião pública sobre o ambiente socioeconómico e político do país, onde desde há quatro meses acontecem manifestações diárias devido à crise económica, inflação, escassez de produtos, insegurança, corrupção, alegada ingerência cubana e repressão.

Segundo a Gazeta Oficial (Diário da República), Jeyson Guzmán, Ricardo Menéndez, Hebert García Plaza e Luís Graterol assumem as pastas de Educação Universitária, Planeamento, Alimentação, Transportes Marítimos e Aéreos, respetivamente.

As mudanças incluem a saída de Jorge Giordani do Ministério do Planeamento, um marxista ortodoxo que hoje divulgou uma carta questionando a liderança do Presidente Nicolás Maduro e a cedência a interesses capitalistas.

Segundo Jorge Giordani a política do Governo venezuelano "perante agentes privados é a menos confusa e as pressões desses agentes parecem abrir caminho à reinstalação de mecanismos financeiros capitalistas que satisfaçam as tentativas para recapturar o excedente petrolífero pela via financeira".

"À luz destes fatos surge uma clara sensação de vazio de poder na Presidência da República e concentração noutros centros de poder, destruindo a tarefa de instituições como o Ministério de Finanças e o Banco Central, e dando por fato consumado a independência de Pdvsa (petrólifera estatal) do poder central", disse.

Terça-feira a empresa Keller & Associados divulgou uma sondagem dando conta que 67% dos venezuelanos avalia negativamente a evolução económica do país.

A inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses na Venezuela foi de 60,9%.

FPG // JCS

Lusa/fim

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