Seguro pede a Cavaco para "agir" e não se refugiar "em palavras de circunstância"

Porto Canal
O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse hoje que o Presidente da República "não pode ficar indiferente" nem "refugiar-se em palavras de circunstância" perante a situação "particularmente grave" que o país vive.
"Vivemos uma situação particularmente grave no nosso país, que foi agravada com o conhecimento da decisão do Tribunal Constitucional, que, pela terceira vez consecutiva, declara inconstitucionais as normas do Orçamento do Estado, e o senhor Presidente da República não pode ficar indiferente àquilo que se está a passar nem refugiar-se em palavras de circunstância que podem ser ditas em qualquer altura", afirmou o líder socialista, durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.
Para António José Seguro, perante a "afronta" do Governo à Constituição e as declarações "inaceitáveis em democracia" feitas pelo primeiro-ministro em relação à forma como se escolhem os juízes do Tribunal Constitucional, é altura do Presidente "agir e não apenas proferir palavras de circunstância".