Moçambique: ExxonMobil doa 25 toneladas de alimentos para deslocados

| Economia
Porto Canal com Lusa

Maputo, 19 jul 2021 (Lusa) - A petrolífera norte-americana ExxonMobil doou 25 toneladas de produtos alimentares para os deslocados devido à violência armada em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, anunciou hoje a empresa em comunicado.

A doação inclui alimentos como arroz, feijão e farinha e deverá ser distribuída nos centros de deslocados e nas casas de famílias acolhedoras nos arredores de Pemba (capital provincial), em coordenação com o Instituto Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres (INGD) de Moçambique.

"A ExxonMobil trabalhou com parceiros da sociedade civil e do Governo em apoio as iniciativas para responder as necessidades primárias das comunidades dos deslocados internos em Cabo Delgado", disse Jos Evens, diretor geral da ExxonMobil Moçambique, citado no comunicado distribuído hoje à comunicação social.

Além de alimentos, a ExxonMobil doou também 100 bicicletas às famílias deslocadas de algumas regiões daquela província, para "apoiar as necessidades de transporte ligadas a deslocação às escolas e para atividades de subsistência ou geração de renda".

"Continuamos a monitorar os desenvolvimentos nas áreas afetadas e endereçamos os nossos sentimentos as pessoas, famílias e comunidades afetadas", referiu Jos Evens.

A ExxonMobil lidera com a italiana Eni o consórcio que vai explorar gás natural na Área 4 da bacia do Rovuma, ao largo da costa de Cabo Delgado.

A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma 'joint venture' em copropriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão.

A portuguesa Galp, a Kogas (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detêm, cada uma, participações de 10%.

Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo Estado Islâmico. Há mais de 2.800 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e 732.000 deslocados, de acordo com as Nações Unidas.

LYN // VM

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