Covid-19: Índia com 199 mortes e mais de 40 mil casos nas últimas 24 horas
Porto Canal com Lusa
Nova Deli, 23 mar 2021 (Lusa) - A Índia contabilizou 199 mortes por covid-19 e 40.715 casos nas últimas 24 horas, menos 6.236 do que na véspera, quando o país registou um novo máximo diário em quatro meses, segundo o Ministério da Saúde indiano.
Nos últimos quatro dias, o país diagnosticou mais de 40 mil infeções diárias, fazendo temer uma segunda vaga da doença, apesar de estes valores estarem ainda longe do pico, em meados de setembro de 2020, quando foram diagnosticados 97.894 casos num só dia.
O estado de Maharashtra, cuja capital é Mumbai, tem sido responsável por mais de metade dos casos de covid-19 no país nas últimas semanas. Só nas últimas 24 horas, Maharashtra diagnosticou mais de 24 mil casos.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 11,6 milhões de casos de covid-19 (11.686.796), sendo o terceiro país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.
Com 160.166 mortes desde o início da pandemia, a Índia é o quarto país do mundo com mais óbitos, a seguir aos Estados Unidos, Brasil e México, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins (EUA).
O país tem atualmente 345.377 casos ativos da doença.
A Índia começou a campanha de vacinação em 16 de janeiro, tendo até agora vacinado mais de 48 milhões de pessoas (48.494.594), de acordo com os números atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano.
O objetivo do Governo é vacinar cerca de 300 milhões de pessoas até julho, num país com 1,3 mil milhões de habitantes, mas o plano sofreu alguns atrasos.
O executivo indiano anunciou hoje que a partir de 01 de abril vai alargar a vacinação a todas as pessoas com mais de 45 anos, uma nova fase da campanha, até aqui limitada a trabalhadores do setor da saúde, pessoas com mais de 60 anos ou doentes com comorbidades com idade inferior.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.716.035 mortos no mundo, resultantes de mais de 123 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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