Covid-19: China já administrou 65 milhões de doses de vacina

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Porto Canal com Lusa

Pequim, 15 mar 2021 (Lusa) - Cerca de 65 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram já administradas na China, revelou hoje um alto funcionário da Comissão Nacional de Saúde do país asiático.

Citado pelo jornal oficial Global Times, o vice-diretor da Comissão, Li Bin, indicou que, até 14 de março, foram administradas 64,98 milhões de doses no país.

Algumas áreas, como Pequim, já estão a vacinar residentes com mais de 60 anos, após terem completado a campanha de vacinação para grupos profissionais com mais exposição ao coronavírus, incluindo funcionários portuários ou de saúde.

A China espera vacinar entre 70% e 80% da sua população até ao final deste ano ou meados de 2022, e alcançar assim a imunidade coletiva.

O país aprovou, no dia 15 de dezembro, uma campanha de vacinação voltada para pessoas de grupos de risco.

Os planos previam que, à medida que mais vacinas fossem aprovadas e a capacidade de produção ampliada, o antígeno passasse a ser fornecido também para idosos ou doentes crónicos e, de seguida, para a restante população.

Até à data, as autoridades chinesas autorizaram a comercialização de quatro vacinas, desenvolvidas pelos grupos chineses Sinopharm, Cansino e Sinovac.

Além disso, um total de 16 vacinas desenvolvidas na China já iniciaram testes clínicos, revelou um funcionário do Governo, no final de janeiro.

As autoridades chinesas não aprovaram ainda a comercialização em território chinês de nenhum soro desenvolvido no exterior.

Desde o início da pandemia, 90.048 pessoas ficaram infetadas na China com o SARS-CoV-2, tendo morrido 4.636 doentes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

JPI // FPA

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