Juiz que investigava raptos assassinado a tiro em Maputo

| Mundo
Porto Canal / Agências

Maputo, 08 mai (Lusa) - Um juiz do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo que investigava a recente onda de raptos na capital moçambicana foi hoje morto a tiro no centro da cidade, informou a polícia.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da polícia moçambicana em Maputo, Arnaldo Chefo, afirmou que o magistrado, Dinis Silica, morreu quando a sua viatura foi crivada de balas disparadas por três homens que seguiam num outro veículo, e se puseram em fuga.

O ataque ocorreu por volta das 08:30 (07:30 em Lisboa) na esquina das movimentadas avenidas Karl Marx e Marien Ngouabi, em Maputo.

Segundo Chefo, os agentes da polícia que se deslocaram ao local encontraram na viatura do juiz 60 mil dólares e mais de um milhão de meticais (cerca de 23 mil euros).

"É estranho que o juiz tivesse na sua posse somas avultadas de dinheiro", disse o porta-voz da polícia moçambicana, adiantando que as autoridades ainda não têm pistas sobre os autores do crime.

De acordo com a imprensa moçambicana, a vítima estava à frente de processos relacionados com a onda de raptos nas cidades de Maputo e da Matola, sul do país.

PMA // JMR

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.