Covid-19: Ministro da Justiça angolano está infetado, em "estado estável"

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Porto Canal com Lusa

Luanda, 14 out 2020 (Lusa) -- O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, está infetado com covid-19, mas o seu estado é estável, confirmou hoje à Agência Lusa fonte ministerial.

A fonte não soube precisar há quanto tempo o ministro se encontra infetado, mas adiantou que Francisco Queiroz partilhou com os funcionários do ministério uma mensagem na qual dá conta da sua condição de saúde e pede que cumpram as medidas de prevenção para o combate ao novo coronavírus.

Segundo a fonte, está a ser preparada a testagem ao grupo de colaboradores daquele ministério.

Na sua mensagem, Francisco Queiroz referiu que se encontra na Clínica Girassol, no quilómetro 37, que foi medicado e se manteve normal.

"A equipa médica é dedicada, profissional e humana. Há outros pacientes em situação um pouco mais complicada, que, por vezes, gemem de dor e clamam pela intervenção dos profissionais", partilhou.

Francisco Queiroz congratulou-se com o facto de não ter sentido ainda "os efeitos dolorosos da covid".

O dirigente angolano desejou que não tenha deixado "muitos rastos da doença entre os colegas, família e os amigos".

Francisco Queiroz é o segundo governante angolano com confirmação de diagnóstico da covid-19, depois do ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes.

Na sexta-feira, o governador do Uíje e ex-governador de Luanda e dirigente do MPLA, Sérgio Luther Rescova, morreu "de doença" aos 40 anos.

O governo angolano não divulgou as causas da morte, mas a imprensa angolana afirmou ter sido vítima de covid-19.

Angola totalizou até terça-feira 6.680 casos positivos de covid-19, com 222 óbitos, 2.761 recuperados e 2.697 ativos, 13 em estado crítico e 19 graves.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e um mil mortos e mais de 37,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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