Finanças: autarcas de Cabeceiras e Vizela reafirmam oposição a eventual fecho

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Porto Canal / Agências

Braga, 21 abr (Lusa) -- Os presidentes das câmaras de Cabeceiras de Basto e de Vizela reafirmaram hoje "total oposição" ao eventual encerramento das repartições de Finanças dos seus concelhos, mas sublinharam que não têm "qualquer informação" sobre o assunto.

O Governo anunciou hoje ter-se comprometido a encerrar metade das repartições de finanças do país até ao final de maio, devendo a lista das unidades a fechar ter sido concluída até ao final do primeiro trimestre.

A 7 de outubro de 2013, o jornal Diário de Notícias divulgou o mapa da alegada reorganização dos serviços de Finanças, com base em cruzamento de dados, nomeadamente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, que calcula que venham a encerrar 154 repartições, entre as quais a de Cabeceiras de Basto e de Vizela.

"Até ao momento, a Câmara não tem qualquer informação, oficial ou particular, sobre o eventual encerramento da Repartição de Finanças. Mas a nossa posição sobre o assunto já é conhecida desde o ano passado: seremos sempre totalmente contra", disse o autarca de Cabeceiras de Basto, China Pereira, à Lusa.

Uma posição idêntica foi assumida pelo presidente da Câmara de Vizela, Dinis Costa, que já propôs ao Governo a reinstalação da Repartição de Finanças nos Paços do Concelho, para reduzir custos de funcionamento.

"Não temos conhecimento oficial de qualquer intenção de fecho, nem nos chegou ainda qualquer resposta à nossa proposta. Vamos esperar, na certeza de que seremos sempre contra a perda daquele serviço", referiu.

O Governo comprometeu-se com a "troika" a encerrar metade das repartições de finanças do país até ao final de maio, de acordo com uma lista que ficaria concluída até ao final do primeiro trimestre deste ano.

O trabalho do Diário de Notícias "é, até hoje, a única referência que temos ao eventual encerramento das Finanças de Cabeceiras de Basto", disse o autarca local.

Terras de Bouro e Vieira do Minho foram outros dos concelhos referenciados, mas os respetivos presidentes de Câmara, Joaquim Cracel e António Barbosa, garantiram hoje à Lusa que também não têm "qualquer conhecimento" sobre a alegada intenção governamental.

VCP // MSP

Lusa/fim

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