Covid-19: CDS favorável à renovação da emergência em nome da "unidade", mas não unanimismo

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 02 abr 2020 (Lusa) - O líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, defendeu hoje a renovação do estado de emergência devido à pandemia da covid-19 e pediu a clarificação e eventual agravamento de medidas, mas alertou que "unidade não significa unanimismo".

Na sua intervenção no debate parlamentar sobre a renovação do estado de emergência, Telmo Correia salientou que o CDS tinha razão quando pediu "medidas mais drásticas e mais cedo" relativas ao fecho das escolas e das fronteiras e quer agora clarificação sobre as regras de circulação.

"Temos de pedir ao Governo que estas medidas sejam clarificadas, que seja evidente o que as pessoas podem e não podem fazer e se o Governo admite introduzir um quadro sancionatório adequado e proporcional", afirmou.

Citando o papa Francisco, Telmo Correia repetiu que "ninguém se salva sozinho": "Damos unidade, mas não nos peçam unanimismo, seria um erro deixarmos de ter diferenças de opinião", afirmou.

"Somos todos portugueses, mas não somos todos socialistas e ainda bem", referiu.

SMA // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.