Covid-19: Qualidade do ar na China melhora devido ao surto

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Pequim, 10 mar 2020 (Lusa) - O chefe da agência meteorológica da ONU disse hoje que a redução no consumo de energia devido ao novo coronavírus contribuiu para a melhoria da qualidade do ar na China, ilustrando o impacto da redução das emissões humanas.

O secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, mostrou imagens de satélite da qualidade do ar na China em 30 de janeiro de 2020, em comparação com o mesmo dia do ano anterior, durante uma apresentação na sede da ONU.

A epidemia do novo coronavírus, detetada em dezembro na China, levou o Governo chinês a decretar o encerramento de fábricas e a diminuição da circulação automóvel, à medida que centenas de milhões de pessoas permaneceram em casa, para evitar a propagação da infeção Covid-19.

Por seu lado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que o novo coronavírus deve ser temporário, enquanto as alterações climáticas vão manter-se por décadas, requerendo uma ação constante.

Guterres disse que não se deve superestimar a redução das emissões durante alguns meses.

De acordo com a organização não governamental ambientalista, China e Índia concentram a maioria das cidades do mundo mais afetadas por micropartículas que causam mortes prematuras.

Os dois países somam quase 90% das 200 cidades do mundo onde se registam os níveis mais elevados de densidade das partículas PM2,5, as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões.

A maioria das sete milhões de mortes prematuras em todo o mundo, atribuídas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à poluição do ar, é causada por partículas PM2,5, produzidas por tempestades de areia, incêndios florestais, atividade agrícola, indústria e combustíveis fósseis.

A densidade máxima das partículas 2,5 recomendada pela OMS é de 25 microgramas por metro cúbico de ar.

Um estudo publicado em 2019 estimou que a poluição do ar pode ser duas vezes mais mortal do que o previsto anteriormente, com quase 800 mil mortes por ano na Europa ou 2,8 milhões na China. O total mundial ascende aos 8,8 milhões.

A China é o país mais populoso do mundo, com cerca de 1,4 mil milhões de habitante.

JPI // EJ

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.