Obama na Europa para aumentar pressão na resolução do conflito na Ucrância
Porto Canal / Agências
Lisboa, 21 mar (Lusa) -- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visita esta semana a Europa e Arábia Saudita com o objetivo de fazer pressão internacional para resolver a crise na Ucrânia e fortalecer parcerias com os países visitados.
A viagem de Obama, que começa na segunda e termina sexta-feira, inclui ainda um encontro com o papa Francisco, mas é a situação na Ucrânia que vai dominar a semana do presidente.
A Rússia "está isolada" nesta crise, "mesmo sem a China", disse aos jornalistas a principal conselheira de segurança nacional de Obama, Susan Rice, confirmando que a anexação da Crimeia forçou os EUA a reconsiderar a sua relação com Moscovo.
Até ao momento, a estratégia norte-americana tem sido a de impor duras sanções a altos cargos e funcionários do Kremlin, tendo sempre descartado a possibilidade de qualquer ação militar na Ucrânia.
As próximas ações contra a Rússia deverão ser definidas na reunião dos líderes do G7 (que reúne a Alemanha, Canada, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que foi convocada por Washington para segunda-feira em Haia, na Holanda.
Assim, a Holanda será o primeiro país onde Obama vai aterrar, segundo a sua agenda que tem marcada para segunda-feira uma reunião com o primeiro-ministro holandês, seguindo-se depois as reuniões da cúpula sobre Segurança Nuclear, em Haia.
Após a reunião de líderes do G7, Obama termina o dia com uma reunião com o rei dos Países Baixos, Willem-Alexander.
Na terça-feira, além de participar de novo nas discussões da Cúpula de Segurança Nuclear, Obama deverá encontrar-se com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, o xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan.
Na quarta-feira estará na Bélgica, onde se vai encontrar com o primeiro-ministro belga Elio Di Rupo, seguindo depois para Bruxelas para participar na cimeira EU-EUA, que será marcada pela situação na Ucrânia.
A audiência com o papa Francisco está agendada para quinta-feira de manhã, no Vaticano.
Durante a sua estadia em Roma, o presidente dos EUA vai ainda reunir-se com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o primeiro-ministro Matteo Renzi.
A viagem termina na sexta-feira com uma reunião em Riad com o rei Abdullah bin Abelaziz.
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