Boa visibilidade no terceiro dia de buscas do avião no oceano Índico

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Porto Canal / Agências

Sydney, Austrália, 22 mar (Lusa) -- As autoridades australianas retomaram hoje pelo terceiro dia consecutivo as operações de busca, no oceano Índico, do avião da Malaysia Airlines que desapareceu há duas semanas, uma tarefa para a qual esperam boa visibilidade.

A Autoridade de Segurança Marítima australiana, que lidera as operações no sul do Índico, informou na sua conta do Twitter que três aeronaves monitorizam uma zona remota a cerca de 2.500 quilómetros a sudoeste de Perth, enquanto outros dois aviões estão a caminho.

"O clima de hoje vai ser favorável para os voos no oceano Índico, os ventos vão ser ligeiros (...) e vai melhorar a visibilidade", disse o porta-voz do departamento de Meteorologia, Luque Huntington, à estação local ABC.

Além disso, dois navios mercantes e uma fragata da marinha australiana chegam esta tarde à região.

A Autoridade de Segurança Marítima informou que foi expandida a área de busca de 23.000 para 36.000 quilómetros quadrados para procurar dois objetos que poderão pertencer aos destroços do avião desaparecido a 08 de março.

A Malásia informou na sexta-feira que a China, Japão e Reino Unido também se uniram aos trabalhos de busca realizados pela Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia.

O vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, disse na sexta-feira que é possível que os eventuais destroços do avião se tenham afundado.

Por outro lado, o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussei, pediu ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, uma maior assistência por parte do país norte-americano, que incluam efetivos para operar nas profundidades do océano.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines que tinham como destino Pequim desapareceu dos radares cerca de 40 minutos depois de ter descolado de Kuala Lumpur.

A bordo estavam 239 pessoas, incluindo 153 chineses, 50 malaios (incluindo 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês e um taiwanês, além de dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados.

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