Síria: Egipto corta relações diplomáticas com o regime de Bashar al-Assad
Porto Canal / Agências
Cairo, 16 jun (Lusa) - O Presidente egípcio, Mohamed Mursi, anunciou no sábado que o Egipto rompeu definitivamente as relações diplomáticas com o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
Numa conferência pública de apoio à revolta síria, Mursi disse que decidiu fechar a embaixada síria no Egipto.
O chefe de Estado exigiu também a definição de uma zona de exclusão aérea na Síria, medida que é reivindicada pela oposição ao regime de Al-Assad.
Mohamed Mursi descreveu o conflito sírio como "uma tragédia nunca antes vista na região", na qual "estão envolvidas potências regionais e internacionais".
Na sua intervenção, o Presidente exigiu ainda a saída da Síria do movimento radical xiita libanês Hezbollah, que luta junto das tropas de Al-Assad.
"Rejeitamos a ingerência estrangeira na Síria, militar e política, seja de países ou de milícias", sublinhou, numa alusão ao Irão e ao Hezbollah.
Mursi reiterou o seu apoio ao povo sírio nas suas "reivindicações de liberdade".
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