Esposende saúda demolição de 27 construções mas lembra que há mais 200 à espera

Esposende saúda demolição de 27 construções mas lembra que há mais 200 à espera
| Norte
Porto Canal

O presidente da Câmara de Esposende congratulou-se hoje com o anúncio da demolição de 27 construções em S. Bartolomeu do Mar, mas lembrou que há no litoral do concelho mais duas centenas de edifícios à espera do camartelo.

"A anunciada requalificação do espaço público em S. Bartolomeu é um bom exemplo daquilo que tem de ser feito um pouco por todo o litoral do país", disse Benjamim Pereira à Lusa.

Sublinhou que, na praia de S. Bartolomeu, "o que está em causa não é a legalidade das construções, mas sim o risco que elas correm face ao avanço do mar nos últimos anos".

O ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território anunciou hoje que vão ser demolidas este ano 835 instalações ilegais na orla costeira, estando prevista uma verba de 16,6 milhões de euros para esse processo.

Jorge Moreira da Silva indicou que os primeiros trabalhos vão decorrer em S. Bartolomeu do Mar, Esposende, com a demolição de 27 habitações, "em maio ou em junho".

"É uma ação muito importante, que o Município aplaude e apoia. Além do risco em que estão as casas, há também a considerar o seu estado de abandono e de degradação, que não é, de todo, o cartaz turístico que o concelho quer apresentar", disse ainda Benjamim Pereira.

O autarca de Esposende acrescentou que, para já, vão ficar de pé, em Cedovém e Pedrinhas, mais cerca de 200 construções, à espera de financiamento para a sua demolição.

A operação já esteve avaliada em mais de 10 milhões de euros.

Em estudo está um programa de intervenção progressivo e faseado, sendo intenção do município que sejam poupados os restaurantes ali existentes, o núcleo de pesca de Cedovém e uma ou duas construções, para musealização.

"O resto é para demolir, talvez ao longo de 8 ou 10 anos", afirmou.

A requalificação em S. Bartolomeu do Mar, em Esposende, que incluirá a demolição de 27 construções, deverá custar um total de 2,5 milhões de euros, entre indemnizações e renaturalização da praia.

As construções, entre casas, arrecadações de pesca e um comércio, foram adquiridas por negociação amigável com os proprietários.

O reordenamento e valorização da frente marítima, visando a contenção da ocupação em zonas costeiras de risco e a retirada programada de ocupações em zonas vulneráveis ou de risco, é o principal objetivo da intervenção.

Além da demolição de 27 edificações, a empreitada inclui ainda a consolidação da plataforma de contenção existente, a requalificação arquitetónica da plataforma, com o reposicionamento do cruzeiro, e a requalificação do remate final do arruamento de acesso e construção de troço da ecovia.

A reabilitação do cordão dunar a sul, com núcleo de cilindros de areia, a proteção do cordão dunar a norte, com meios passivos, e a reconstituição da envolvente e reperfilamento de uma pequena praia de calhau rolado são outros dos trabalhos previstos.

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